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A Rapariga na Aldeia

A Rapariga na Aldeia

Transportes escolares ajustados aos horários escolares

A minha intenção não é mudar o mundo (até porque deve dar uma trabalheira dos diabos), nem tão pouco que me espetem o rótulo de ativista rebelde. Agora, não me peçam para viver conformada com tudo o que me apresentam porque não faz propriamente o meu género. Não tenho feitio para ser daquelas pessoas do tanto se me dá como se me deu, principalmente quando se trata de assuntos relacionados com os meus filhos.

 

Polémica da semana: horários dos transportes escolares Mafra/Portela de Sintra e Portela de Sintra/Mafra. 

school-bus-1563493_960_720.png(Créditos: Pixabay)

 

Lancei no facebook (se não me seguem, devem faze-lo aqui antes que o facebook morra de vez) a questão a pais de crianças que utilizam a transportadora Mafrense no trajeto casa/escola e vice-versa e percebi que também eles não estavam a perceber o porquê dos horários terem sido mudados, para pior!  Portanto, não me senti sozinha, o que é sempre bom, que se for para reclamar convém estarmos em número! Acontece que toda a raia que está a dar com os horários dos transportes traduz-se em ... ora os alunos chegam atrasados às aulas de manhã, ora ficam uma hora à espera do autocarro depois das aulas, diariamente! 

 

 

 

Como fintar o stress pós-férias?

Passar do dolce fare niente em família para as responsabilidades de setembro é-me particularmente difícil. O fim de qualquer coisa boa é sempre desagradável, por isso assim é o fim das férias, desagradável ao máximo, ao quadrado, elevado a muitos! Mas não é o fim do mundo, dirão vocês. Claro que não, longe disso! É SOMENTE passar de dias divertidos, em família, com amigos, em que a tolerância às birras de todos é indiscutivelmente maior, para a azáfama dos dias cheios de horários, de frio e de chuva em que vai cada um para seu lado (se não é o fim do mundo, digam-me lá o que é😄!)

 

Mas, dizem os entendidos em nervosismo pós-férias que devemos recordar os dias bem passados. Pois assim será ... segui o conselho 😍seguem fotografias de intensos dias de praia e de piscina em terras algarvias, de manhã à noite 😍, na companhia dos amigos e de fortes gargalhadas, sempre! 

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Fluviário de Mora

Até aqui tem resultado muitíssimo bem (leia-se: estão entretidos e não guerreiam um com o outro) mostrar à criançada todo o tipo de peixes. Houve inclusive uma altura em que eu achava que se o programa metia peixes eles estavam in, caso contrário metiam-se out! De maneira que, ao longo destes últimos dez anos de parentalidade, já varremos, mais do que uma vez, o oceanário e o aquário aqui em Lisboa e todo o leque de parques aquáticos algarvios que envolvem espetáculos de golfinhos, focas e leões marinhos. Faz parte😁

 

Acontece que no verão passado estivemos em Mora, no Alentejo, para fazer canoagem em família e, já que ali estávamos, não quisemos deixar de conhecer o Fluviário de Mora porque lá está ... tinha peixes, condição que à partida agradava aos mais pequenos. 

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Bullying caseiro

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E foi esta a reação ao verem álbuns de fotografias antigas da família! Mais concretamente as calças à boca de sino do avô, a avó há vinte quilos atrás, as mega argolas e a poupa da tia, o meu ar desgrenhado-despenteado-ciganita! Surgiram dúvidas, muitas dúvidas quanto ao género dos intervenientes (sim, numa fotografia só conseguimos identificar o primo pelo bigode, por segundos pensámos ser a prima!), dificuldade em distinguir vestidos do dia-a-dia de vestidos de carnaval! Enfim, um pagode, como podem imaginar. Momentos únicos que passamos sentados no chão da sala, em que basicamente só conseguimos rir! Mas, o dedo apontado não se direcionou apenas às pessoas, digamos que descobrimos nas fotografias todo um conjunto de pormenores altamente primitivos como o telefone de discar, a mobília antiga do meu quarto, os pavimentos e os azulejos da cozinha da minha mãe verdadeiramente psicadélicos, os brinquedos pré-históricos da minha irmã ... um mundo de memórias dos anos 80 que eu não previa ter nos meus filhos um efeito tão anedótico. 

 

Às tantas, e já o bullying estava em grande escala, passei por uma fotografia minha e disse-lhes "vejam lá esta, a mãe aqui até ficou menos mal, pareço arrumadinha com o cabelo penteado, estou bem compostinha, não acham? 

 

 

Sobreviver aos Presentes de Natal

Em véspera de Black Friday recomendo:

 

Deixem para amanhã aquilo que gostavam de comprar hoje 😍

 

Partindo desta tão adequada premissa por mim inventada mesmo agora, seguem nas próximas linhas alguns conselhos/dicas úteis para a compra de presentes de Natal. Sim, ouviram bem, presentes de Natal. Se ainda não pensaram no assunto, do que é que estão à espera? Podem aproveitar as mega oportunidades e descontos que as lojas estão a oferecer por estes dias para despachar alguns presentes mas, ANTES de partirem para a loucura, foquem-se no essencial de maneira a não comprometerem o vosso 2018 ao nível por exemplo do orçamento, ok? Eu posso tentar ajudar-vos: 

 

 

O dia em que arriscámos fazer canoagem

Se alguém ousasse dizer-me "um dia vais fazer desportos radicais nas férias!", eu, inevitavelmente, troçava com o autor do comentário! Algum dia, pensava em dedicar o meu precioso tempo de férias a experiências destinadas a pessoas que, no meu entender, não sabem estar quietas a apanhar banhos de sol na praia? Era preciso estar a ficar maluca para alinhar em tais desvarios. Eu, desporto e férias! Haverá conjugação mais improvável?

 

Pois é, pois é, tudo indica que enlouqueci ... esta rapariga que hoje vos escreve dedicou um dia das suas férias a fazer canoagem em família! Está zero arrependida e já pensa em repetir a experiência. É caso para dizer - as voltas que a vida dá! 

 

Foi neste sítio paradisíaco Azenhas da Seda - Aquaturismo no Alentejo que encontrámos as paisagens que podem ver nas fotos. Como é bonito o nosso país! Reconheço que estava bastante apreensiva relativamente ao local pois isto de reservar online tem os seus riscos. E, à medida que percorríamos quilómetros pelas estradas alentejanas, menos convencida eu estava de que iríamos encontrar água suficiente para a dita canoagem. A verdade é que encontrámos e foi um momento único em que nós os quatro fizemos silêncio, para não contrastar com a paz do sítio, e dissemos em uníssono UAU!  

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Acampar, eu? Não obrigada!

Chamem-me o que quiserem - esquisitinha armada em finória, menina queque ou snob (mais que isso também não vale a pena, ok?) mas a ideia de acampar não me seduz minimamente. 

 

Acontece que este verão estive muito próxima de campismo, num sítio absolutamente fantástico no Alentejo chamado Azenhas da Seda, não para acampar mas para fazer canoagem. Ainda se colocou a hipótese de passarmos a noite numa tenda (como se vê na foto) mas, o parque de campismo, que dispõe, se não me engano, de dez tendas, estava lotado! Dadas as circunstâncias fizémos aquilo a que nos propusemos  desde o início - canoagem - mas deu para sentir o campismo ... e perceber que não nasci para aquilo! 

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Depois da canoagem em família vimo-nos obrigados a tomar um duche nos módulos de wc do parque de campismo pois estávamos ensopados, incapazes de fazer a viagem até casa (não caímos da canoa mas molhámo-nos como se o tivéssemos feito). E foi neste momento que percebi a dificuldade que tenho em gerir tão estranho conceito de banho! Aquilo é tudo muito bonito, sim senhor, o contacto com a natureza, e a vida ao ar livre (coisa que não sinto falta), mas para mim não dá, não é prático nem confortável ter a casa de banho a 300 metros do quarto da tenda. É-me suficiente saber que existem parques de campismo maravilhosos como o Azenhas da Seda, que proporcionam experiências e paisagens absolutamente únicas a quem os procura mas acartar toalhas, bolsas e chinelos até ao wc é, para mim, simplesmente um incómodo! 

 

O que vale é que não estava sozinha nas esquisitices. A minha equipa também levantou mil entraves nas tais casas de banho ao ar livre. Percebemos que há tooooddddoooo um conjunto de coisas de campismo para as quais não estamos minimamente despertos. Os meus filhos, que ainda hoje recordam alegremente esse dia, faziam perguntas descabidas durante o banho e eu aí fiquei com dúvidas se eles viviam mesmo aqui na aldeia!!!!!! 

 

Ali, e em todos os parques de campismo, a palavra de ordem é descomplicar e eu tenho alguma dificuldade em conjugar esse verbo! Eu descomplico. Tu descomplica. Ela descompliiicacaca! Estão a ver? Não consigo!!! 

 

Ah, e não me venham com as tretas do "amor e uma cabana" que, depois desta pseudo-experiência de campismo, só alinho nesses romantismos se a casa de banho estiver colada à cabana!!

 

Sobre a canoagem propriamente dita percebi que também não levo jeito mas com treino a coisa compunha-se!

Num próximo post relato a experiência maravilhosa ... 

♥️

 

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Ruínas, museus e um filho emburrado

Para o meu pequeno Francisco, visitar museus e ruínas e coisas inativas no geral não são, de todo, atividades dignas do nome "atividade". Ver coisas que não se mexem e que nem sequer são do tempo dos avós é pouco desafiante para sua excelência. Eu até percebo mas, felizmente (sim, um dia sei que irá dar valor) são muitas as vezes em que se vê contrariado com os planos que traçamos para ele! Fazer-lhe sempre a vontade significaria andar em rodas gigantes, fazer slide, rappel, escalada ou levar a família para escorregas aquáticos vertiginosos! O miúdo gosta de correr riscos e de adrenalina! A pasmaceira tira-o do sério! 

 

Mas como tem de haver um pouco de tudo nas nossas vidas ... 

 

Acontece que num só dia gramou com o Museu do Traje no Portugal dos Pequenitos (bastante contrariado e a querer despachar o assunto asap) e de seguida com as Ruínas de Conimbriga e o respetivo Museu Monográfico. Posto isto, já muito em desespero e capaz de nos dizer que estávamos a arruinar-lhe as férias e que éramos os piores pais de todo o sempre, a determinada altura achou que tinha de por um ponto final na situação e assumiu "se for para ir a outro museu eu fico à porta"! Como se isso nos demovesse de conhecer o que quer que fosse!

 

Desvalorizamos e cumprimos a nossa agenda familiar escrupulosamente ...