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A Rapariga na Aldeia

A Rapariga na Aldeia

Supernanny - o que me ficou do que passou!

Vi cinco minutos do programa de ontem. O suficiente para me sentir incomodada, ceder ao pedido dos meus filhos e ... mudar de canal! Sim, também tenho cá em casa pequenos aprendizes de tiranos mas mas mas mas ... se não consigo ter na mão e educar crianças de 8 e de 10 anos, estou mal. Estou mesmo muito mal ou há uma enorme confusão de hierarquias nas nossas cabeças! 

 

Antes de mais devo dizer que concordo com algumas opiniões que fui lendo ao longo do dia sobre o facto da mãe ter exposto a filha daquela forma no programa de televisão em causa (em que uma psicóloga ajuda famílias a disciplinar as crianças). Acho que foi exagerado! Também eu aqui no blog e nas minhas redes faço vídeos com os meus filhos e partilho imensas fotografias nos mais variados contextos. A diferença é que não acho que os esteja a envergonhar ou a ridicularizar. E o que aconteceu no programa de ontem, pelo menos no pouco que vi, foi precisamente isso! E por isso achei mau. Doloroso até! Tive pena da família. Especialmente da menina!

 

Mas, a mãe da menina deveria saber ao que ia ... ou não? 

 

Sinceramente, espero que o objetivo a que se propuseram, ao participar no programa, tenha sido alcançado e que todas (mãe, filha e avó) tivessem ficado devidamente esclarecidas sobre os seus papéis na estrutura familiar e que, essencialmente, tenha servido para um bem maior - melhorar a convivência familiar. Achei aquela mãe totalmente prisioneira das vontade da filha de apenas 7 anos e isso também me meteu dó! Mas a senhora é adulta, informe-se, leia sobre o assunto e de quando em vez, rode a baiana, que quem tem de ditar regras é ela e não a filha!!! Achei que todos naquela casa estavam confusos! E como é fácil assim ficar!! 

 

Não gosto de criticar a educação que as mães dão aos seus filhos mas, há um pormenor que anda a ganhar uma força tremenda na nossa sociedade e que eu acho que deve ser seriamente contrariado. As mães/pais/avós/cuidadores têm medo de dizer NÃO às exigências e caprichos das suas crianças como se isso os traumatizasse para o resto da vida! Não acho que assim seja. Não me considero traumatizada por ter levado tantos NÃOS nos anos 90! Não me inibo de os dizer aos meus filhos e de explicar os motivos das minhas decisões (nem sempre acertadas)! 

 

Por fim, a psicóloga. Parece que a Ordem está hoje a cair-lhe em cima. Como disse, só vi cerca de cinco minutos do programa, mas, fiquei com a ideia de que tinha algum cuidado nas palavras que trocava com a mãe e com a menina. Quanto aos conteúdos que partilhou, na minha opinião não há uma fórmula mágica que resulte com todas as crianças e com todos os pais. Já escrevi sobre o assunto AQUI a propósito da minha participação num workshop de Parentalidade Consciente. 

 

E vocês por aí? O que acharam da Supernanny?

 

  

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