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A Rapariga na Aldeia

A Rapariga na Aldeia

Pré-Adolescentes? Já? Mas isto passou tão rápido!

Quando os meus filhos eram bebés (chorões), as mães mais experientes diziam-me para aproveitar a "fase bebés" pois passava verdadeiramente depressa! São, indubitavelmente, tempos de namoro pais/filhos em que os bebés estão debaixo das nossas asas e protegidos no nosso colinho! Mas nessa altura, eu não estava com paciência/disposição/sanidade mental para ouvir esses lugares-comuns que, no momento do choro desesperado, em nada ajudavam! Só abençoava quem se aproximasse para nos acalmar! (sim, eu por dentro também chorava 😁)

 

Porém, esses mesmos lugares-comuns ("passa muito depressa" e "eles crescem tão rápido") começam agora, quase dez anos depois, a ganhar conteúdo para mim enquanto mãe!

 

Do corpo deles desapareceram todos os traços de bebés! A mais velha está alta e esguia. Tem os pés enormes e desproporcionais ao resto do corpo. Quer usar as minhas roupas  e  faz-me temer pela segurança dos meus sapatos, que eu tanto prezo! Diz orgulhosamente que está quase da minha altura (não é preciso muito) e tem expressões de adolescente que, confesso, fazem-me assanhar! O mais novo, que sempre cuidou de me fazer frente, está imparável no seu jeito desobediente. Avança todos os dias um pouco mais do que devia só para aferir o meu nível de paciência! Têm uma agenda própria carregada de eventos aos fins-de-semana. Festas de aniversário de amigos diferentes em locais distintos, cinema com avós e programas de pizzas, hambúrguer e cachorros quentes com a tia! Fazem-se de vítimas junto dos avós só para impressionarem! Estão a desenvolver, aos poucos, a capacidade de dançar conforme a música! 

 

Auto intitulam-se Pré-Adolescentes!  

 

E sim, agora é a minha vez de concluir "Eles crescem tão depressa"! 

 

Recentemente começamos a ouvir falar na viagem de finalistas da Maria! Pois é ... e agora?

 

Agora, a Maria vai com as outras, literalmente, porque a Maria merece que confiemos nas suas capacidades em tomar conta de si, até ao dia em que provar não saber usar elegantemente essa liberdade. Nesse momento temos outras guerras pela frente. Até lá acredito que é preciso ganhar resistência e asas para enfrentar este mundo-cão em que todos se atropelam e em que nem sempre está um pai/mãe por perto para ajudar a subir o degrau. 

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Não quer dizer que, neste tipo de ocasiões, o coração de mãe não fique reduzido a um farrapo mas as memórias de aventuras de infância são tão boas! 😍

 

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