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A Rapariga na Aldeia

A Rapariga na Aldeia

Podia dar para pior!

Esta semana comprei uma guerra em que, mesmo antes dela começar, já sabia que ia sair no prejuízo (brasileirando). A eterna questão de dar/doar/pôr no lixo coisas que deixaram de ser úteis. Numa outra vida, devo ter sido responsável por uma casa de velharias e/ou de antiguidades tal é a dificuldade que tenho em praticar o desapego às minhas coisas (entenda-se bugigangas, tralhas e roupas).

 

A questão é que neste momento somos quatro cá em casa e já não se trata SÓ das tais minhas coisas. Ter onde arrumar o quadruplo da tralha não é simples e, como sou eu que o faço, admito que não é de todo tarefa simples. Assim sendo, dou por mim a colecionar aquela pulseira feita por um dos meus filhos no primeiro dia da mãe passado na creche ou um simples bilhete (com dedicatória) que acompanhava um ramo de rosas vermelhas ... e não consigo virar-lhes as costas! Fico com a sensação que estou a trair as pessoas envolvidas naquelas histórias! 

 

Tenho muuuuuiiiiiita dificuldade em pôr no lixo essas "histórias". Mas, ando a tentar mudar. Esta semana tem sido o espelho disso. Fiz a seleção viável (para mim) mas não a desejável (para outros)! Hoje estou aqui inundada em remorsos a pensar na falta que me faz tudo o que já não mora aqui em casa! Talvez o melhor seria pensar em algumas sessões de terapia nas quais eu pudesse dizer "Olá, sou a Cátia, ontem mandei para o lixo um açucareiro que me saiu na quermesse das festas da aldeia em 1996 ... e estou verdadeiramente arrependida" 

 

Como se isto não bastasse, de vez em quando pisco o olho a algumas coisas que estão na casa dos meus pais, dou-lhes uma nova "roupagem" e utilizo cá em casa! 

 

Mais alguém assim por aí?

 

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