O Poder das Palavras
Era uma vez uma menina que tinha um pézinho na adolescência mas, lá no fundo, gostava de ter os dois. Trata-se de uma rapariga muito querida, que se comove quando as histórias metem animais doentes e abandonados (agora diz que quer ser veterinária, por mim perfeito, antes veterinária que youtuber😳). São mais os dias em que "se acha" do que os outros. E não, a culpa da miúda "achar-se" não é da sua mãe. As boas notas escolares reforçaram-lhe os níveis de motivação. Voltou a acreditar nas suas capacidades. Isso é bom. Anda determinada e com poucas dúvidas. Pensa que o mundo é dela porque sabe o modo conjuntivo dos verbos e o volumes dos prismas! Socorro!!!!! Limito-me a deixá-la ir até a adolescência ditar outra direção!!!
Mas esta determinação toda veio acompanhada de alguma implicância, muitas das vezes sem motivo aparente. Parece que uma professora decidiu chamar-lhes (à turma) qualquer coisa como "criaturinhas do diabo". Possivelmente em jeito de brincadeira. Mas, atenção, os miúdos sentiram-se ofendidos e esta de que vos falo hoje não foi exceção! Que horror, dizia-me ela! Não dei seguimento ao assunto! Apercebi-me que ao longo dos meses os resultados foram refletindo a dita implicância com a professora. A insegurança aumentou. O interesse pela disciplina diminuiu drasticamente.
Meses depois ...
- Sabes mãe, a professora chamou-me Leninha. Gosto dela!
Voltou a interessar-se pela disciplina. Melhorou resultados a minha Maria Helena (Leninha para a prof. de Inglês 🤣)
Obrigada palavras 🙏. Obrigada professores que as dizem no momento certo!
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