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A Rapariga na Aldeia

A Rapariga na Aldeia

Não me canso de ...

Não me canso de dizer aos meus filhos que os adoro em larga escala, que tenho um grande orgulho neles mas que, efetivamente, não vale tudo, só porque sentem deste lado um colo e uma proteção gigante. Nem sempre sou a mãe que sonhei ser. Aliás, nem sei bem dizer como é que seria este meu papel em sonhos, certo é que não deveria meter berros e castigos (assim como não meteria tablets, telemóveis e playstations). Sei que falho redondamente, que exagero, que tenho dúvidas em diversas circunstâncias, que hesito e reformulo decisões.

 

Não me canso de admitir que falhei, que exagerei, que afinal "a mãe precipitou-se". Não me canso de pedir desculpa na mesma medida que defendo os meus ideais. Digo-lhes montes de vezes "defendam-se, não fiquem calados a assistir a injustiças". Claro que aplicam estes ensinamentos comigo, em casa, quando não me dá jeito nenhum que sejam justos e que pensem pelas suas cabecitas!

 

Não me canso de lhes dizer para cumprirem as obrigações, a todos os níveis. Caso contrário, pode dar-se o caso de acharem que vivem em auto-gestão e, aí sim, é ver o descalabro a acontecer. Não me canso de lhes pedir espaço, que me pôr a mim, e ao pai, no topo das preferências nada tem de egoísmo, porque antes deles cá aparecerem (e que bom é a vida com eles) já existiam duas pessoas e duas agendas distintas, com gostos, vontades próprias, família e amigos a quem é agradável prestar contas. 

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