Bilhetes e Erros Ortográficos
Ao longo do segundo período escolar, o meu filho mais novo, no lugar de estar atento na sala de aula, especializou-se em escrever bilhetinhos a uma menina. Segundo a professora, todas as razões serviam para o rapaz levantar-se da cadeira e deixar recados na mesa da menina. Dado o fluxo de correspondência, a professora apercebeu-se da situação e apreendeu os tais bilhetes. E para quê? perguntam vocês ... para dar à mãe do rapaz na reunião de pais. Que por acaso sou eu. Que por acaso não sabia onde me enfiar, a mim e ao monte de papéis, cujas conversas não tinha a certeza se as queria ou devia ler!
Com medo, muito medo, li os bilhetinhos e cheguei a algumas conclusões:
- o rapaz pode muito bem ser um pinga-amor em formação!
- talvez seja tímido e não tem coragem de falar com a menina no recreio. Daí optar por escrever!
- o forte dele não é, de todo, escrever em bom português!
- a menina até podia simpatizar com ele mas como é uma excelente aluna de certeza que ficou escandalizada com a proporção dos erros ortográficos. (uma média de um por palavra!)
Falei com ele: "Francisco, até quando achas que as meninas inteligentes aguentam ler "almosso" e "fisestes"? 😩 Pensa nisso filho, pensa nisso!"
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