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A Rapariga na Aldeia

A Rapariga na Aldeia

Para que servem as férias?

Quando eu era criança, as férias tinham um verdadeiro sabor de liberdade. Não tinha telemóvel e ninguém inventava atividades para me entreter ou para dar descanso à minha avó! O lema era "brinca p´ra aí até te fartares e aparece ao fim do dia para o jantar". Isto hoje pode até parecer estranho mas quem viveu a infância numa aldeia, sem ATL, sabe o quanto era saudável os nossos pais confiarem em nós, sem constrangimentos! Brincar, andar de bicicleta, explorar o campo com as colegas de infância era tudo o que estava ao nosso alcance nas férias! O ponto de encontro era a rua, a bicicleta obrigatória. E assim se passavam os dias de férias ... com pouca interferência dos adultos, com rua, muita rua, e a fazer o que apetecesse, sem qualquer perigo da coisa escorregar para grandes disparates! E o bom que isso era, estar de férias, saber que se podia bater à porta das amigas, da prima e da tia e NÃO fazer efetivamente nada?! 

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E hoje, como são as férias da Páscoa da maioria das crianças? Será que têm assim uma vivência tão despreocupada como eu tive nas minhas férias?

 

A minha resposta é claramente NÃO. O tema "férias das crianças" é, a meu ver, daquelas coisas que não evoluíram para melhor. Neste processo de mudança (das minhas férias para a dos meus filhos) sinto que se perdeu um pouco aquele prazer de acordar de manhã e não ter absolutamente NADA para fazer 😀. Lamentavelmente!

 

 

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Alguém disse #24

"Obrigado, Mark Zuckerberg, pela tua linda invenção! Agora, pede desculpa pelos "erros" e pelas "negligências", promete "corrigir os procedimentos", adoptar "uma nova política de privacidade dos utentes" ... E, já agora, se fores capaz, mete o génio de volta na garrafa. Apesar de tudo, antes do Facebook, este era o melhor sistema que se tinha inventado para os homens livres."

 

Miguel Sousa Tavares, Expresso. 

 

Há uns tempos escrevi AQUI que não concordava com a sua opinião relativamente às redes sociais. Hoje, e face à polémica da semana, devo dizer que tudo o que sempre escreveu faz mais sentido! 

 

 

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O tormento das viagens de carro com crianças

E podia ficar-me pelo título. Curto, objetivo e, creio que, suficientemente esclarecedor. Acontece que esta chuva eleva o meu lado mais negro e depressivo, de maneira que me lembrei de escrever mais sobre o grande inferno que são as viagens de carro com os meus filhos. 

 

Ora bem, eles estão crescidos, quase "aborrescentes" (li algures esta palavra e adoptei-a!), logo, não bolsam, nem se engasgam, nem perdem a chucha ou arrancam o tapa sol do vidro. Portanto, e dada a independência que a idade lhes permite, a minha presença no banco de trás é totalmente dispensável (há alguns anos) mas, admito que muitas vezes sinto vontade de lá voltar só mesmo para lhes pregar calduços a cada vez que perguntassem se falta muito para chegarmos ao destino😂, quando ainda nem sequer saímos do nosso concelho! Apetece responder "sim, minha gente, falta imenso, tipo três horas, aguentam? são capazes de se entreter? é que se continuarem a perguntar de dois em dois minutos quem não aguenta sou eu! Entendido?" Eishhhhhhh criançada impaciente. Se não soubesse do historial de cada um deles, atrever-me-ia a dizer que nasceram os dois de sete meses!!! Credo!

 

 

Para além da pressa em chegar a todo o lado, que torna tudo mais difícil para os adultos, as nossas viagens de carro podem ser muito "baralhativas" (palavra utilizada pelo mais novo quando sente dificuldade em processar a informação que lhe dou). Dou por mim, frequentemente, a duvidar do caminho que estou a seguir, a recalcular a rota e a pensar "afinal de contas, onde é que eu ía mesmo?", a querer insultar quem me faz andar devagar, porque os pequenos índios têm mais que fazer. Há todo um alvoroço no carro, uma distração com todo o tipo de assuntos "mãe, que horas são? mãe, muda para a rádio, outra vez, só mais uma vez! mãe, passa-me a água. mãe, quanto é 178x178? mãe, quantos quilómetros faltam para chegarmos? mãe, mãe, mãe, mãe..." E quanto maior a viagem, mais "baralhativa" ela se pode tornar! Acreditem 😩

 

E é isto, um tormento, um inferno, uma pequena agonia! Quaisquer 5kms podem parecer 500kms caso eles tenham as pilhas devidamente carregadas!! E não me digam que as vossas viagens de carro são feitas na paz do Senhor, que conversam como gente grande uns com os outros como se estivessem comodamente refastelados no sofá das vossas casas! Não me digam, é que há coisas que passo bem sem saber! 

 

 

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Uma Macaca na Cidade (57)

I Don’t Know How She Does It

 

Ando a sentir-me como a Sarah Jessica Parker no filme I don’t know how she does it. Apesar de cheia de clichés e de estereótipos, esta comédia romântica de 2011 põe o dedo em algumas das feridas que todas nós, mães-trabalhadoras, tão bem conhecemos.

 

Queremos evoluir na carreira, mas não abdicamos daquela que é a nossa prioridade: os filhos. Quer queiramos, quer não, eles estão sempre no nosso pensamento, SEMPRE! E deles (os filhos!) decorrem uma série de tarefas que listamos mentalmente (e não só!) antes de dormir, desde a lancheira para o dia seguinte, ao presente para levar à festa do amigo no fim de semana, passando pela consulta na pediatra ou pelo equipamento para o jogo de futebol no sábado.

 

É assim a cabeça das mulheres, sempre cheia de listas. E, às vezes, nem sabemos bem como, mas as coisas vão acontecendo. Entre (mais) trabalho, exercício físico, manicures e afins, namoro (muuuuuuuuuito necessário), leituras, logística doméstica e outras coisas que tais, tenho conseguido ter tempo de qualidade com os meus filhos e isso tem um retorno impressionante e quase imediato ao nível da relação que construímos com eles.

 

Isso lembra-me que, no final desta semana, irei à escola do meu filho ler uma história. Vou estrear-me nestas andanças e confesso que estou um pouco nervosa, que já se sabe que as crianças são um público tramado! Pelo sim, pelo não, levo a mais nova, caso precise de uma manobra de diversão.

 

Conselhos de quem faz isto com frequência, please?

Sugestões de histórias para ler a crianças do 1º ano do 1º ciclo, please?

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Beijos e cuidem-se.

 

MGPC

Sugestão Saudável (92)

Post escrito pela nutricionista Liliana Janicas 

 

Avaliação Nutricional e Obesidade!

 

Já alguma vez fez uma avaliação nutricional? Nunca fez? Ou Já fez há alguns anos? 

 

Gostava de lhe sugerir uma avaliação nutricional em Março ou Abril de 2018! É muito simples, importante e pode ser uma excelente maneira de melhorar ou prevenir complicações metabólicas!

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Uma avaliação nutricional consiste em conhecer o seu peso, IMC (índice de massa corporal), % de massa gorda, % água, massa muscular, PC (perímetro cintura) e PA (pressão arterial). Só conhecendo estes valores consegue perceber se estão dentro dos valores recomendados.

 

É sempre aconselhável fazer uma avaliação nutricional para saber se está com um peso adequado ou se está com excesso de peso/Obesidade. O perímetro da cintura (PC) é outra medida utilizada especialmente como indicador da gordura visceral. O PC não se associa com o risco de complicações metabólicas quando inferior a 80cm na mulher e 94cm no homem, havendo um risco elevado de complicações quando o valor do PC é superior. Se as medidas do PC forem superiores a 88cm nas mulheres e 102cm nos homens, o risco é consideravelmente mais elevado. Também é muito importante que conheça a % de massa gorda existente no seu organismo!

 

A Obesidade é reconhecida como um dos problemas mais importantes de saúde pública que o mundo enfrenta atualmente. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode ser definida como uma acumulação excessiva de gordura corporal que pode comprometer o estado de saúde. É uma doença crónica, de origem multifatorial e está associada a inúmeras doenças. Em Portugal, a prevalência do excesso de peso continua a aumentar e é alarmante, atingindo já 63,8% nos homens e 54,6% nas mulheres,e a obesidade apresenta indicadores de prevalência superior a 20% em homens e mulheres portuguesas.

 

O importante é tentar manter o peso dentro do intervalo do IMC considerado “normal”, e tentar manter os restantes parâmetros dentro dos valores recomendados, de modo a melhorar a sua saúde, diminuir o risco de várias doenças relacionadas, aumentar a auto-estima e o bem estar. 

 

Se quiser ganhar uma avaliação nutricional grátis: 

- comente “eu quero” neste post na página do FB da Nutricionista Liliana Janicas

envie um mail para lilianajanicas@gmail.com.

 

Cuide de si e da sua saúde 😁

 

Cumprimentos saudáveis,

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Liliana Janicas

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