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A Rapariga na Aldeia

A Rapariga na Aldeia

Eu, tu e o Sporting

Sabes que estás próximo de odiar um clube de futebol quando....ao sábado à noite...planeias:

Encomendar uma pizza para fugir da cozinha.

Fazer as palavras-cruzadas da praxe. 

Jantar no chão da sala. 

Beber uma coca-cola zero.

Fazer um zapping manhoso até entontecer. 

Saber que as crias estão a ser o centro das atenções noutra casa. 

Não pôr um pé na cozinha, desviar o olhar se possível. 

 

 

Um final de sábado quase perfeito, ali mesmo a roçar o ideal. Reina a paz e o silêncio. 

Aí penso, bolas, não é preciso muito para me agradar. 

Mas, porém, todavia, contudo...dá o Sporting!!!!!

Contento-me em saber que ter mau feitio aumenta a esperança média de vida. 

 

O Beckham em Lisboa

Girls, um vídeo bonito de se ver.

A cidade de Lisboa.

A calçada portuguesa e outras coisas mais... um charme completo. 

Nova campanha de primavera da H&M, com David Beckham, em Lisboa. 

Desta forma ele vai conquistar o  das lisboetas. 

 

 

 

A Ivete. Cuidado com ela!

A presença do furacão Ivete Sangalo no Rock in Rio Lisboa já deixou de ser novidade.

Os fãs, e o público em geral, já nem esperam outra coisa. Este ano, confirma-se e mais uma vez, ela vai "levantar poeira" no nosso país. 

Apesar de não ser apreciadora deste género musical, é sempre agradável perceber que existem bandas que estimam Portugal. Esta presença assídua da cantora baiana no festival mostra que a relação com o público português é muito positiva.

 

Agora, o negócio é o seguinte: 

 

Mesmo mantendo uma boa relação com o público português, não vale abusar... que a Ivete ferve em pouca água.

As meninas solteiras e desprendidas (ou casadas e comprometidas, como queiram), que vão ao concerto, numa cena de diversão, de passar o dia a beber cervejas sem o olhar atento dos papás, de tirar o pé do chão e quem sabe, lavar as vistas... Se tiverem a infeliz ideia de mandar o mirone ao seu maridão ou ousar um bate-papo. Recuem, esqueçam isso! 

Caso queiram prosseguir com os avanços sob o seu homem, arriscam-se a ver o verdadeiro furacão da Baía. 

Cuidado, mas muito cuidado com a Ivetinha, que ela bota pá quêbrá! 

Não queiram ser repreendidas à frente de não sei quantas mil pessoas e passar uma vergonha desgraçada, arriscando-se a algo pior do que uma chamada de atenção.

Não sei do que é que ela é capaz movida por ciúmes. 

 

Vejam este vídeo só para perceberem a dimensão do que pode acontecer-vos caso não sigam o meu conselho:

 Nota de rodapé: As poderosas também são inseguras! 

 

Quem? Eu?

Naqueles dias em que as pequenas criaturas estão de mal com a vida, em que nada tende a correr-lhes bem e em que julgam que o mundo se uniu para as tramar, esbarram na primeira pessoa que lhes aparece à frente quando chegam a casa.... eu! 

 

Eu, que por vezes estou tão mal ou pior do que eles, recebo-os com a amabilidade que me é exigida e um minuto depois começo a perceber a impaciência que lhes vai na alma. Nesta fase ainda não consigo ter ideia da dimensão dos seus problemas...mais dois minutos e faz-se luz. 

 

A filha pequena começa a revirar os olhos como sinal de descontentamento. Se faço uma entrada digna de um cartão vermelho, segue em passo apressado para o quarto. Fecha a porta e finge que lê. 

O mais novo arrasta o corpo devagar em direcção ao que não lhe apetece fazer. Pelo caminho solta umas frases imperceptíveis. 

 

Dou-lhes um tempo, penso eu. O tempo resolve tudo. Daqui a nada estão a contar-me o motivo das suas arrelias.

E deixo-os estar a marinar naquele ambiente hostil, criado por eles! 

 

Quando percebo que já passou esse tempo. Observo-os. Brincam juntos no mesmo quarto. Que bom, esqueceram os contratempos.

Afinal não estavam zangados um com o outro. Nem comigo. 

Estavam só fartos disto tudo....

Vou ter com eles e fujo ao motivo das birras para não falar em assuntos fracturantes. Deduzo que já tenham esquecido. 

Queridos vão tomar banho, ok?

Respondem em coro: Estás a ser injusta..

Quem? Eu? Injusta? Porquê? Como? Onde? Quando?

 

Desconfio que aquele adjectivo era para quem lhes pôs os nervos em franja.

Não era para mim. 

Assim sendo e como não estava mais ninguém em casa, levei eu com as balas.

Nem consegui desviar-me! 

 

 

 

Habemus Presidente

Aparentemente recomposta do choque de ontem. Sim, o facto de ter frequentado a escola primária há 27 anos faz-me pensar na minha idade e isso tem um efeito pouco positivo em mim. Gosto tanto, mas tanto de andar por cá.... que esta velocidade a que tudo acontece chega a preocupar-me. 

 

Bem, mas hoje não há espaço na agenda mediática para os meus dramas.

 

Na ordem do dia está o Professor Marcelo Rebelo de Sousa.

O próximo Presidente da República Portuguesa. 

 

Isto de viver em democracia tem destas coisas e, segundo o professor Marcelo, "o povo é quem mais ordena". E o povo ordenou que em Março, o lugar no Palácio de Belém seja dele. Teremos como Presidente da República uma figura mais cativante e sociável do que o presidente ainda em funções, Aníbal Cavaco Silva? O tempo o dirá.  

 

O professor Marcelo, o "cata-vento", conseguiu ascender ao mais alto cargo do Estado catando o que realmente importava: os votos. Aquele senhor que, aos domingos à noite, entrava pelas nossas casas como comentador televisivo, ontem estava ali a comemorar o alcance de um cargo tão distinto e nobre. Comovente! 

 

Certamente que algumas pessoas irão sentir falta do brilhantismo dos seus comentários semanais. Quem não vai sentir essa falta ponha o dedo no ar. Sei de pelo menos duas pessoas: eu e a Judite de Sousa. É que o homem era um espetáculo no raciocínio. Tão depressa comentava política, como os pastéis não sei de onde e ainda dava um pézinho ao seu Sporting de Braga. Enfim, agora vai para um Palácio (se a minha filha sabe...)

 

Destaco este pensamento de Miguel Esteves Cardoso no Público:

Marcelo Rebelo de Sousa será o Presidente da República mais inteligente, culto, simpático e engraçado que Portugal já teve. Será um sofrimento interpretar os silêncios de um conversador que nasceu para falar.

 

 

Quanto aos números da abstenção, mais uma vez imperou a preguiça cívica de muitos portugueses. Depois não vale criticar! 

 

Eu sonho ganhar o Euromilhões mas como não jogo, tenho de me aguentar quando vejo os outros ganhar! 

 

Coincidências desta vida

Notícia escrita pelo jornal Correio da Manhã a propósito de Cristiano Ronaldo:

 

"Real proíbe escapadelas a Marrocos

Presidente do Real está preocupado com o rendimento de CR7."


Notícia escrita por mim a propósito da Rapariga:

 

Família proíbe escapadelas a Marrocos, Dubai e Maldivas

Homem está preocupado com o rendimento da Rapariga. 

 

 

Como se vê há coincidências. Não há é almoços grátis. 

 

 

Eu e o Carnaval. O Carnaval e Eu.

Esta é a altura do ano em que menos me apetece "tirar o pé do chão" ou até achar graça "à cabeleira do zézé". A distante relação que tenho com o Carnaval não vem de hoje. 

 

Quando tinha dez ou doze anos, a moda aqui na aldeia era o disfarce de punk. Ora, eu de punk tinha muito pouco mas, valia o empenho e o esforço. Sozinha em casa, de manhã, conseguem imaginar a perfeição das cicatrizes que desenhava no rosto com lápis preto? Não. Sei que não conseguem. Ficava ali uma coisa mal definida, entre o punk e o não ter jeito nenhum para o assunto. Para além disso, era habitual vestir calções de lycra pretos, que tinha ganho no Natal, por cima de collants opacos pretos. Já naquele tempo desejava ter umas pernas que "enchessem" os calções... ainda hoje não passa de uma ambição! Em cima da indumentária preta carregava com colares e pulseiras agressivas e ainda ripava os cabelos. Um verdadeiro espanto. Digno de ganhar o concurso de máscaras da escola!

 

A verdade é que não sinto aquela euforia do Carnaval. Parece que me falta desenvoltura para me disfarçar. Não sou criativa nem original como algumas das minhas amigas. Uma delas, que a cidade de Torres Vedras nos roubou, dizia no início do mês "meu coração agora é todo Carnavau". Outras, envoltas no maior secretismo, preparam o desfile com cerca de cinquenta foliões. Passam meses a preparar os carros alegóricos, as roupas, os acessórios, a maquilhagem. Fazem-no com a maior dedicação. 

Confesso que me falta esse "bichinho folião". De encarnar outra personagem e de me sentir confortável com isso. 

Nem os meus filhos vieram fazer com o meu espírito carnavalesco ganhasse vida. Eles, em público, são tímidos e não conseguem ser de outra forma no Carnaval. Sempre que assisto ao desfile de máscaras na escola fico com a sensação de que estão a pensar o mesmo que eu "quando é que isto acaba? tirem-me daqui!"

 

Este ano podia contrariar-me e entrar em terrenos pantanosos.... podia, mas não era a mesma coisa!

Disfarçar-me de coelhinha sexy ou de freira atrevida era capaz de ser boa ideia.

Mas não! Ninguém ia perceber!

Nem sei que título dar a isto

Ontem os miúdos trouxeram para casa o jornal da escola. Tudo muito lindo e espectacular. Vermos fotos dos nossos filhos com os amigos e os seus desenhos? umas autênticas obras de arte.

Na página reservada aos meninos do 1º ano, haviam desenhos que ilustravam o que gostavam de receber do Pai Natal: princesas da Disney, tartarugas Ninja, patins, skates etc.. Portanto até aqui tudo normal...

Qual não é o meu espanto quando passo os olhos pelos desenhos do meu filho mais novo. 

E o que é que a criatura se lembrou de pedir ao Pai Natal?

Um criado. 

Um criado? Precisei de esclarecer....

 

Eu: querido Francisco diz-me lá para que queres um criado? 

Ele: então um criado podia ir comprar-me tudo o que eu preciso!!

 

Pensei, não estudes não, e logo vês quem é que vai ser "criado"!

Estás a um passo de apanhar uma desilusão! 

Rapariga não sejas invejosa!

Estava a rapariga aqui pela aldeia, tranquila, envolta nas suas mil tarefas e passeando pelos blogs dos costume, quando bate com os olhos nesta mega produção fotográfica da GQ Americana. Gente toda gira que dói...

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Há mais fotos por esta internet fora mas para mim estas foram suficientes para me mandarem ao chão. 

Mas o que é isto? Eu bem sei que tenho/devo ir para o ginásio mas há maneiras mais suaves de eu perceber.

Agora vou deprimir para o cantinho da sala e escorraçar a preguiça que habita em mim. 

Run rapariga Run

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